segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Excelente artigo em defesa da família!

O EVANGELISMO NADA BÍBLICO DAS IGREJAS EMERGENTES

A leitura de Marcos 16 sobre o "IDE", não poderia prever o que as igrejas chamadas emergentes são capazes de ousar em nome da criatividade ministerial ou "ministério criativo".

Que semelhança ou aproximação de figura ou imagem tem um templo cristão com uma rampa de skate, um palco de rock ou um tatame com lutas tais como jiu-jitsu, luta-livre, judô ou capoeira? Uma coisa é uma passeata evangelística, ordeira, pela paz e justiça social, outra coisa é uma marcha desordenada que não glorifica a Deus ou um bloco de carnaval "evangélico"!

Que evangelismo é esse que escandaliza até mesmo os cristãos nominais e as pessoas que estão afastadas da Igreja? Que nova forma de evangelizar é essa que expõe a Igreja de Cristo ao ridículo como um espetáculo circense? Onde está a dignidade do púlpito cristão por onde passaram Lutero, Calvino, Spurgeon, Finney, Whitefield, Martin L. Jones, Ademir Siqueira, Valdir Bícego e outros?

Não venham me dizer que isso é contextualização e não tentem me convencer que o Evangelho precisa usar máscaras, tatuagens e piercings para alcançar a juventude ou aderir a yoga para alcançar os de terceira idade, ou ainda que eu precise pregar um evangelho diferente para uma camada social mais elevada que a minha. Não queiram me provar que o Evangelho precisa de um "toque"a mais para chamar a atenção das massas. Tudo isso é bobagem!!!

Reconheço que evangelizar assim ainda é melhor que não evangelizar, mas causa-me constrangimento saber que o The New York Times noticiou matéria sobre o assunto, como se não houvesse nada melhor para noticiar sobre nós cristãos brasileiros. Tanta coisa acontecendo, tanta vida, tanto testemunho nos morros, nas favelas, nos condomínios fechados, nos sertões, nas regiões ribeirinhas, nos grandes centros e o destaque gospel daquele veículo de comunicação internacional foi uma atração de má qualidade e mau gosto.

Será que a Igreja Brasileira não tem melhor produto, melhor resultado, que esse subproduto?! Será que a Igreja do Brasil (ou no Brasil) ficará conhecida no mundo como a igreja-show, igreja-espetáculo, igreja-circo e não como igreja que prega o Evangelho genuíno e por isso está havendo uma transformação espiritual e social, ainda que pequena e gradual?

Não precisamos incentivar o sexo livre para falar a linguagem dos jovens. Não precisamos apoiar a descriminalização da maconha para nos aproximar da juventude presa às drogas. Não precisamos criar uma festa heave evangélica para atrair os moços. Não precisamos fazer festinhas, cafés, ou shows gospels para ganhar suas almas para Cristo.

Precisamos sim nos aproximar dessa faixa etária. Como faremos? Que tal estudarmos as raízes históricas dos males que levaram essa juventude a se afastar de Deus, como o movimento rebelde dos anos 50? E por que aconteceu? Filhos que perderam os pais nas duas grandes guerras mundiais, viram as mães terem que trabalhar fora em horário dobrado para manter a casa (mesmo porque o avô também morreu em conflito). Que tal avaliarmos as questões dos anos 60, onde esses mesmos jovens embalados pelas motocicletas, bebida e rock and rool, buscavam respostas para os questionamentos sobre guerra, paz, família e ordem social? Por que não olhamos com olhar crítico-analítico, para o movimento hippie e a liberação sexual (anos 70), o movimento yuppie (anos 80), a androginia (anos 90) ou a movimento gay tomando as ruas atualmente?

Perdemos o fio da meada e não buscamos entender o porquê dessa juventude e desses homens e mulheres se comportarem assim. Negaram-lhes o Evangelho genuíno no passado, colocaram fim às aulas de religião nas escolas, os Beattles exportaram valores do Oriente para o Ocidente, o avanço da ciência, entre outras coisas, alteraram o seu "modus vivendi". Qual o papel das igrejas nos anos 40 até aos dias de hoje?

A história tem muito a nos dizer e muito a nos ensinar. O diabo tem lutado com todas as forças para anular o efeito do Evangelho de Cristo (II Co. 4.4), inclusive mascarando a verdadeira mensagem transformadora, mas para isso Cristo de manifestou, "para desfazer as obras do diabo"
(I Jo. 3.8).

Sei que Deus tem operação multiforme e reconheço que Ele pode usar quem quiser, da maneira que quiser, todavia, essas práticas de evangelismo são muito diferentes das formas apresentadas na Bíblia. O que eu defendo é um melhor conhecimento da história do homem, da natureza e essência da alma humana, das questões sociais, das angústias que tomam conta do homem moderno, do sentimento e do espírito que domina o século XXI, por parte das igrejas e dos pregadores, para atenderem aos anseios dessa sociedade que aí está. E para isso nada melhor que o Evangelho que é "o poder de Deus para salvação de todo aquele que crer". Para chamarmos a atenção do mundo não precisamos de show-espetáculo, mas de uma mensagem que fale ao coração de homens e mulheres sedentos de Deus.

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.
"Extraído do Blog do Pastor Guedes"
http://pastorguedes.blogspot.com